Visto que necessito escolher uma direção e pautar minhas argumentações em algo que vivo em meu dia a dia, me limito a abordar esse tema com um olhar cristão.
O ser humano é o responsável principal em gerar fontes de trabalho e riqueza para o meio em que vive, e, é o maior beneficiário dos frutos de seus esforços em busca de acumulação de patrimônio e independência financeira.
Se bem que nos dias atuais, com tanta desigualdade social e racial, nós estamos mais para pagadores de boletos do que investidores. Entretanto, o conceito básico de finanças cristã defende que o dinheiro deve ser o seu servo e não o seu senhor, pois, para os cristãos1 apenas Jesus Cristo é o Senhor e o único e suficiente salvador!
Além do fato de que a bíblia diz que Deus é o dono do ouro e da prata, e, provê tudo o que os seus filhos necessitam para viver nessa terra.
Se limitando ao tema principal, finanças, é importante ressaltar que o homem se relaciona com o dinheiro de acordo com a importância e a visão que ele tem do tema, ou seja, o dinheiro pode ser um condutor de energia (gerador de conquistas, realizações e riquezas) ou um sugador de energia (o utilizarmos para gastos, consumo e para pagar por coisas e por serviços).
O colunista Augusto Castro escreveu no portal senado notícias4 recentemente que a desigualdade trava o desenvolvimento social e econômico do Brasil. O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA)4 disse que “o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) avalia o bem- estar de uma população, ao comparar indicadores como renda e riqueza, alfabetização, educação, saúde, expectativa de vida e natalidade. Ele varia de 0 a 1 e é divulgado pela ONU.
Quanto mais perto de 1, melhor o índice. Na última avaliação, divulgada em março, o Brasil pontuou 0,760. Isso colocou o país na posição 89 entre 193 países, atrás da Argentina, do Chile e do Uruguai.
O que podemos concluir com essas colocações é que o brasileiro tem a oportunidade de desenvolver fortemente sua visão quanto ao uso do dinheiro em sua vida, e, para que se inicie um processo de mudança de mentalidade e atitudes o princípio básico que precisa ser ensinado desde a primeira infância seja pela família ou pela escola é a diferença entre o preço e o valor de tudo o que há no mundo.
Diana Hikosaka